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IFPA capacita servidores para realização de autoavaliação institucional

  • Publicado: Sexta, 11 de Março de 2022, 19h47
  • Última atualização em Sexta, 11 de Março de 2022, 19h58
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Para melhor desenvolver a prática avaliativa, com foco no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a Reitoria do Instituto Federal do Pará (IFPA) ofertou, no período de 8 a 10 de março, o curso de Formação em Autoavaliação Institucional. A ação foi articulada pela Pró-reitoria de Ensino (PROEN) em parceria com a Pró-reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PROGEP), e contou com a participação de servidores de vários campi do IFPA. Representando a CPA Local do campus Tucuruí, estiveram presentes os professores Davi Amador e Helineudes Paiva.

O curso abordou os pressupostos teórico-metodológicos de avaliação institucional, o papel da Comissão Própria de Avaliação (CPA) entre a comunidade acadêmica e a gestão no processo de avaliação interna do IFPA. Foram 40 horas de formação, sendo 16 horas de formação teórica desenvolvida de forma remota (com seis horas síncronas e 10 horas assíncronas) e 24 horas presenciais com foco no desenvolvimento dos instrumentos avaliativos. A capacitação presencial ocorreu no auditório Engenheiro Claudio Matni, no prédio central da Reitoria.

Os participantes tiveram a oportunidade de fazer uma reflexão sobre esta modalidade de avaliação, para serem capazes de introduzir inovações práticas capazes de gerar subsídios mais consolidados à instituição, com foco no Planejamento de Desenvolvimento Institucional (PDI), de modo a permitir a realização de uma avaliação envolvendo toda a comunidade. A fundamentação teórica apresentou o campo da avaliação educacional, suas concepções, a dimensão técnica e política de avaliação, enquanto a prática de avaliação institucional trouxe o desenho da avaliação interna e o desenho da avaliação institucional externa, que são interdependentes e se articulam no processo avaliativo.

A diretora de Políticas Educacionais da Proen, Adalcilena Helena Café Duarte, organizadora deste curso, explica que o objetivo foi fornecer subsídios para o êxito das comissões. “O curso tem o objetivo de qualificar o trabalho de nossos servidores integrantes da CPA e dar continuidade à ação de excelência no processo de avaliação institucional pelos nossos pares e pela comunidade acadêmica”.

O Pró-Reitor de Ensino do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Dr. Assis Leão da Silva, foi o facilitador da formação. Ele destaca que os servidores do IFPA que fizeram os cursos, em sua maioria, são novatos na prática avaliativa institucional e têm um futuro promissor no Instituto, no sentido de aprimorar as práticas de avaliação realizadas pela CPA Institucional e dos Campi. “Apresentamos os aspectos sociais e de funcionamento das comissões próprias de avaliação, sempre aplicando os conceitos de avaliação democrática, avaliação sistêmica, avaliação emancipatória, avaliação qualitativa de base naturalista”, esclarece.

Leão da Silva afirma também que o trabalho desenvolvido pela CPA é essencial para as Instituições de Ensino Superior como o IFPA, pois subsidia o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) no processo de avaliação externa. Desse modo, o relatório da CPA é a base do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) que avalia os cursos de graduação e pós-graduação. Ao mesmo tempo em que a CPA se articula com a avaliação externa do INEP, ela também é responsável pelos processos de autoavaliação institucional e dos cursos e exerce protagonismo em todos esses processos. “Isto é importante, sobretudo sobre a dimensão infraestrutura, que se intercruza com a avaliação institucional e a avaliação de curso. A avaliação institucional tem 10 dimensões e a avaliação de curso só tem 3”, ressalta.

Os relatórios, os diagnósticos de avaliação que são produzidos pela CPA nos campi e na Reitoria servem de base para fundamentar a gestão institucional do IFPA a partir de indicadores de dimensões estipuladas pelo PDI. Neste sentido, a CPA é um ponto difusor da prática democrática. “Ajuda muito a institucionalizar e a amadurecer nossas instituições.  Esta avaliação que é desenvolvida pela CPA é uma avaliação que leva as pessoas a pensarem na instituição como um todo”, destaca Leão da Silva.

Composição e trabalho da CPA

De três em três anos, são realizados os processos eleitorais para composição das CPAs Locais e Institucional. Estes processos são regulamentados pela Resolução Nº 122/2019 - CONSUP/IFPA de 3 de julho de 2019. As CPAs são compostas por representantes dos docentes, discentes, técnico-administrativos e da sociedade civil organizada. São autônomas e atuam para dar suporte às decisões de gestão. No IFPA, são 18 CPAs Locais, uma em cada campus, e a Institucional sediada na Reitoria.

Os relatórios da CPA, ao longo de um ciclo, composto por um triênio, permitem analisar o que está proposto no PDI da instituição e a materialização desse plano de acordo com os cinco eixos: planejamento e avaliação institucional, desenvolvimento institucional, políticas acadêmicas, políticas de gestão e infraestrutura.

Adalcilena esclarece que participar da CPA é uma oportunidade para os servidores, os estudantes e as pessoas da sociedade civil organizada comprometidas com o Instituto. “Fazer parte da CPA permitirá ter uma visão sistêmica dos macroprocessos de gestão e o cotidiano das práticas realizadas no campus e na reitoria. Esta atividade permite perceber que a avaliação é propositiva de mudanças”, ressalta.

O último relatório da CPA Institucional está disponível em: https://ifpa.edu.br/component/content/article?id=581.

(Fonte: Portal IFPA - https://ifpa.edu.br).

 

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